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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Mandela - para refletir



Nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados.

Nosso medo mais profundo é que somos poderosos além da conta.

É nossa luz, não nossas trevas, o que mais nos assusta.

Nos perguntamos: "Quem sou eu para ser brilhante, grandioso, talentoso e famoso?"

Na verdade, quem não somos?

Você é uma criança de Deus. Seu jogo despretencioso não serve ao mundo.

Não há nada de errado com o retrocesso, assim as pessoas não se sentem inseguras com você.

Nascemos para manifestarmos a glória de Deus dentro de nós. Não apenas dentro de alguns de nós, mas em todos nós.

E quando deixarmos nossa própria luz brilhar, conscientemente daremos às pessoas permissão para fazerem o mesmo.

Quando tivermos nos libertado de nosso medo, nossa presença automaticamente libertará os outros'.

Nelson Mandela

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Escritor, o feiticeiro das palavras



Por Ricardo Gondim

O escritor é desalmado que ciranda com sentimentos alheios. Para escrever de verdade, nunca considera os danos que possa causar. E quando pensa no bem que espalha, imagina-se incapaz.

O escritor é doído. Não conheço nenhum que nunca apanhou de mentores, professores, gramáticos. Esmagados no cadinho do sofrimento, muitos passaram fome; conhecem as bordoadas da vida. Quem não se vale do próprio sangue para desenhar palavras, produz textos insípidos e inodoros. Texto parido sem dor é pinto de incubadora.

O escritor é desvairado. Suas divagações, personagens e mundos não passam de maluquices; mas que maluquices! De onde vem a imaginação que o faz delirar? No transe, enxerga o imperceptível, navega no mistério, descreve o insólito, adensa o intangível. Quem lhe deu faro fino para narrar, com precisão, as contradições na alma humana? Por que suas estórias parecem histórias?

O escritor é porta-voz do sobrenatural. Impossível não suspeitar que por detrás dos melhores textos não haja pacto escondido, eleição misteriosa. Todo o escritor é possesso. Forças estranhas, aliás, estranhíssimas, o dominam. Esse deve ser o motivo de tanta perseguição aos livros. Ele canaliza uma força que amedronta os amantes do poder. Os livros queimados, os "Nihil Obstat”, os “Imprimatur", atestam o medo dos opressores diante da página impressa, copiada, datilografada, mimeografada, digitalizada, faxeada ou imeilizada.

O escritor é solitário. O lugar de trabalho já o torna asceta, anti-social. Diante do teclado, vira parente de faquir, trapista, anacoreta. Enquanto produz, não considera seu deserto uma privação. Ele adora o silêncio, vive a reclamar dos dias ensolarados e alegra-se com nuvens escuras. Viciado em letras, tudo vira desculpa para trancafiar-se. Ninguém deve se melindrar com escritor de resposta monossilábica. Geralmente, o escritor não tolera alongar conversa.



O escritor é hipnotizador. Seu poder de sedução supera os encantadores de serpentes . Também mágico, consegue ludibriar até crítico literário. Podem xingar qualquer escritor de "bruxo que enfeitiça com palavras" e ele vai considerar elogio. Também não se ofende quando tratado de "padeiro que transubstancia sua carne em pão".

O escritor é profeta. Docente do céu, interprete de oráculo divino, ele se esmera em construir pontes entre dois mundos: este, empoeirado, e o que transcende, eterno.

Mesmo quando escreve na areia, suas palavras nunca passarão - alguém vai talhá-las nas tábuas do coração.

terça-feira, 26 de julho de 2011

O Vaso e Deus (Diálogo)


Hoje vivenciei uma experiência sublime. Vi um diálogo de Deus com um vaso. O vaso chorava, suplicava e questionava a Deus o porquê de tudo. Então Deus lhe respondeu:
- Vaso, você veio do pó da terra. Para que fosse possível ti moldar EU derramei sobre você a água da vida, pois só a água seria capaz de dar liga o suficiente para passar pelo processo da vida.
- Eu sei Pai, a dureza de meu coração e as imundícies me impedia de chegar a ti. Mas era necessário todo esse processo?
- Sim, Vaso. As pequeninas pedrinhas que se encontravam em seu caminho não permitiam que você passasse pelo triturador de Deus. Por causa delas você passou uma, duas e mais vezes pelo mesmo caminho.
- Sei.
- Você sabia, mas não entendia. Por vezes, até resistia. Neste momento, eu ti deixava descansar. Descansou uma vez, duas e três vezes. Mas não se livrava das impurezas.
- Sofri muito nesse momento. As minhas limitações não me permitiam enxergar além.
- Pois então, foi neste momento que percebi a necessidade de tocar em você. Como oleiro comecei a ti amassar com minhas próprias mãos.  Foi necessário dar - ti uma nova forma. Lembra quando disse: “Eu destruirei este santuário edificado por mãos humanas e, em três dias, construirei outro, não por mãos humanas”? (Mc 14:58)
- Claro, só não entendia como.
- Pois então, por três dias você foi provado e passou pelo fogo consumidor. As impurezas que ainda restavam foram purificadas e exterminadas. Você estava pronto.
- Sim, agora estou sensível a voz do Senhor. Tenho as marcas de suas mãos. Suas digitais fazem parte de minha vida.
- Mas Vaso, não se esqueça, vigie, ore, medite em minhas palavras. Pois, o cair é do homem, mas o levantar é de Deus. Sempre estarei aqui para ti auxiliar, confortar e consolar. E caso caia, não se desespere. Se humilhe e retorne ao pó da terra, somente assim será possível uma restauração.
O vaso olhou para Deus, agradeceu e prosseguiu em seu caminho. Sua missão era ser usado por uma mulher para derramar o óleo nardo sobre Jesus Cristo, o Salvador.

Autor: Raul Nogueira Nogstory
Twitter: @nogstory / Email: nogstory@gmail.com
http://www.recantodasletras.com.br/autores/RaulNogueira 

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O pinheiro não!




O pinheiro não!

Por Leno Costa

Há momentos que nos marcam e nos fazem refletir para a vida toda. Era manhã ensolarada, naquela cobertura somente eu e meu pai, e uma ordem de serviço que dizia: impermeabilizem a jardineira. Mas para tal, era necessário remover a terra e algumas folhagens que esquecidas e ressecadas, não mais ornamentavam.
Foi quando meu companheiro de labuta delegou-me a tarefa de remover a vegetação enquanto ele preparava o composto impermeabilizante. Com vigor adolescente e o desejo de contribuir com o meu melhor, apanhei um facão que estava na bolsa e não sei por que razão meus olhos foram seduzidos por um pinheiro maior que eu que estava no centro da jardineira. Como um herói que golpeia o desafeto com o sentimento de estar prestando um favor à sociedade, golpeei o arbusto por varias vezes reduzindo-o a apenas um pendão esfolado e derrotado.
Foi então quando ouvi um grito que ecoou; “o pinheiro não”! Era meu pai atônito e ofegante que com as mãos na cabeça lastimava a ofensa feita ao arbusto que não era vilão e sim o preferido do dono da casa e o xodozinho da jardineira. Pois era nele que todos os finais de ano se penduravam bolinhas de natal e depositavam a seus pés presentes. Ele, o xodozinho da família pousara antes para diversas fotos da família e ornamentava seus encontros familiares.
Mais tarde meu pai conseguiu contornar a situação, pois, gozava de estima por parte do empregador por ser ótimo profissional e levaram em conta a minha pouca idade e desconhecimento.
Esta história é tão real quanto o fato de termos que conviver em uma sociedade pós-moderna que, olha para os valores como desafeto e inimigo a ser vencido em nome do próprio bem estar. Homens adolescentes que sem maturidade e descompromissados com o social, aplicam golpes nos valores estabelecidos reduzindo-os a nada.
São pobres por não discernirem o bem e o mal. Atribuem bem ao que é mal e chamam de abominável aquilo que é belo e sustentáculo. A verdade se tornou relativa. Como loucos, vagueiam, mesmo tendo a tecnologia a seu favor.
É preciso pensar nos marcos antigo não com desdém, mas como referencial e estrutura importante para nos projetar como pessoas que pensam, escolhem e sentem. Não podemos arrancar os pinheiros como se fossem ervas daninhas. É preciso pensar.

Leno costa é teleólogo e co-autor do blog.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

INCERTEZAS


Agora são trinta minutos de um novo dia! Não sei o que vai ser ou como vai terminar, mas é um novo dia! O momento é de reflexão, inquietação e desassossego. A certeza que eu tinha, não tem mais. As dúvidas que nasceram me levam há um mundo de insensatez e de incertezas. O que faço ou o que devo fazer?
As encruzilhadas da vida ou das armações da morte me atormentam. Vida que não parece vida, que não proporciona a felicidade ou mesmo a certeza de uma vida medíocre. Acha-se sempre que um dia vai chegar, prevalecer e concluir. Apenas acha-se. Eu pensava que sabia e compreendia a vida do jeito que ela é. Não sei. Não tenho certeza que as sementes que plantei vão germinar, crescer e florescer. Sequer sei se as sementes que plantei são frutíferas ou ervas daninha, e de fato o que elas vão gerar. Portanto, se não sei o resultado final de minhas ações, qual vai ser o fim de minhas reflexões?
O mundo nos proporciona poucas certezas e diversas frustrações. A pouca certeza que tenho é a de viver o agora e o momento, a de respirar e apenas sonhar. A outra é a de quase chegar. Chegar próximo dos sonhos e num breve instante imaginar. A outra certeza que tenho é a da morte, sei que um dia ela vai chegar. Às vezes, ela chega primeiro para a alma ou mesmo o desejar viver, mas o fim é a certeza de que um novo dia nunca mais vai chegar.
O poeta Salomão diz que o homem não sabe à hora, pois “Tudo lhe está oculto no futuro” (Eclesiastes 9). Mas que futuro, se sequer saberemos se vamos estar lá? Das incertezas que tenho que são várias, até posso a Deus questionar. Mas, se não tenho certeza que vivo como Deus pode se aproximar? Se não temos certeza daquilo que vimos e ouvimos, como podemos ter certeza daquilo que às vezes sequer sentimos?
Enfim, não sei o que dizer, o que pensar e o que fazer. Minhas inquietações continuam, o desassossego perdura e me incomoda. As incertezas me levam à diante, na esperança de um dia obter as respostas necessárias às minhas indagações. Neste momento, a única certeza que tenho é do último instante, porque do passado qualquer um pode se apropriar.
Autor: Raul Nogueira Nogstory
Nogstory@gmail.com / Twitter: @nogstory

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A inutilidade da criança



A Inutilidade da Criança

por Rubem Alves

O pai orgulhoso e sólido olha para o filho saudável e imagina o futuro.

- Que é que você vai ser quando crescer?

Pergunta inevitável, necessária, previdente, que ninguém questiona.

- Ah! Quando eu crescer, acho que vou ser médico!

A profissão não importa muito, desde que ela pertença ao rol dos rótulos respeitáveis que um pai gostaria de ver colados ao nome do seu filho (e ao seu, obviamente)... Engenheiro, Diplomata, Advogado, Cientista...

Imagino um outro pai, diferente, que não pode fazer perguntas sobre o futuro. Pai para quem o filho não é uma entidade que “vai ser quando crescer“, mas que simplesmente é, por enquanto ... É que ele está muito doente, provavelmente não chegará a crescer e, por isso mesmo, não vai ser médico, nem mecânico e nem ascensorista.

Que é que seu pai lhe diz? Penso que o pai, esquecido de todos “os futuros possíveis e gloriosos“ e dolorosamente consciente da presença física, corporal, da criança, aproxima-se dela com toda a ternura e lhe diz: “Se tudo correr bem, iremos ao jardim zoológico no próximo domingo...“

É, são duas maneiras de se pensar a vida de uma criança. São duas maneiras de se pensar aquilo que fazemos com uma criança.

Eu me lembro daquelas propagandas curtinhas que se fizeram na televisão, por ocasião do ano da criança deficiente, para provar que ainda havia alguma esperança, para dizer que alguma coisa estava sendo feita. E apareciam lá, na tela, as crianças e adolescentes, cada uma excepcional a seu modo, desde Síndrome de Down até cegueira, e aquilo que nós estávamos fazendo com eles... Ensinando, com muito amor, muita paciência. E tudo ia bem até que aparecia o ideólogo da educação dos excepcionais para explicar que, daquela forma, esperava-se que as crianças viessem a ser úteis, socialmente... E fiquei a me perguntar se não havia uma pessoa sequer que dissesse coisa diferente, que aquelas escolas não eram para transformar cegos em fazedores de vassouras, nem para automatizar os mongolóides para que aprendessem a pregar botões sem fazer confusão... Será que é isto? Sou o que faço? Ali estavam crianças excepcionais, não-seres que virariam seres sociais e receberiam o reconhecimento público se, e somente se, fossem transformados em meios de produção. Não encontrei nem um só que dissesse: “Através desta coisa toda que estamos fazendo esperamos que as crianças sejam felizes, dêem muitas risadas, descubram que a vida é boa... Mesmo um excepcional pode ser feliz. Se uma borboleta, se um pardal e se uma ignorada rãzinha podem encontrar alegria na vida, por que não estas crianças, só porque nasceram um pouco diferentes ...?“

Voltamos ao pai e ao seu filhinho leucêmico.

Que temos a lhes dizer?

Que tudo está perdido? Que o seu filho é um não-ser porque nunca chegará a ser útil, socialmente? E ele nos responderá: “Mas não pode ser... Sabe? Ele dá risadas. Adora o jardim zoológico. E está mesmo criando uns peixes, num aquário. Você não imagina a alegria que ele tem, quando nascem os filhotinhos. De noite nós nos sentamos e conversamos. Lemos estórias, vemos figuras de arte, ouvimos música, rezamos... Você acha que tudo isto é inútil? Que tudo isto não faz uma pessoa? Que uma criança não é, que ela só será depois que crescer, que ela só será depois de transformada em meio de produção?“

E eu me pergunto sobre a escola ... Que crianças ela toma pelas mãos?

Claro, se a coisa importante é a utilidade social temos de começar reconhecendo que a criança é inútil, um trambolho. Como se fosse uma pequena muda de repolho, bem pequena, que não serve nem para salada e nem para ser recheada, mas que, se propriamente cuidada, acabará por se transformar num gordo e suculento repolho e, quem sabe, um saboroso chucrute? Então olharíamos para a criança não como quem olha para uma vida que é um fim em si mesma, que tem direito ao hoje pelo hoje... Ora, a muda de repolho não é um fim. É um meio. O agricultor ama, nas mudinhas de repolho, os caminhões de cabeças gordas que ali se encontram escondidas e prometidas. Ou, mais precisamente, os lucros que delas se obterão...utilidade social.

Reconheçamos: as crianças são inúteis...

Entre nós inutilidade é nome feio. Já houve tempo, entretanto, em que ela era a marca de uma virtude teologal. Duvidam? Invoco Santo Agostinho, mestre venerável que declara em De Doctrina Christiana: “Há coisas para serem usufruídas, e outras para serem usadas.“ E ele acrescenta: “Aquelas que são para serem usufruídas nos tornam bem-aventurados.“ Coisas que podem ser usadas são úteis: são meios para um fim exterior a elas. Mas as coisas que são usufruídas nunca são meio para nada. São fins em si mesmas. Elas nos dão prazer. São inúteis.

Uma sonata de Scarlatti é útil? E um poema? E um jogo de xadrez? Ou empinar papagaios?

Inúteis.

Ninguém fica mais rico.

Nenhuma dívida é paga.

Por que nos envolvemos nessas atividades, se lhes faltam a seriedade do pragmatismo responsável e os resultados práticos de toda atividade técnica? É que, muito embora não produzam nada, elas produzem o prazer.

O primeiro pai fazia ao filho a pergunta da utilidade: “Qual o nome do meio de produção em que você deseja ser transformado?“ O segundo, impossibilitado de fazer tal pergunta, descobriu um filho que nunca descobriria, de outra forma: “Vamos brincar juntos, no domingo?\'“

E as nossas escolas? Para quê?

Conheço um mundo de artifícios de psicologia e de didática para tomar a aprendizagem mais eficiente. Aprendizagem mais eficiente: mais sucesso na transformação do corpo infantil brincante no corpo adulto produtor. Mas para saber se vale a pena seria necessário que comparássemos os risos das crianças com os risos dos adultos, e comparássemos o sono das crianças com o sono dos adultos. Diz a psicanálise que o projeto inconsciente do ego, o impulso que vai empurrando a gente pela vida afora, essa infelicidade e insatisfação indefinível que nos faz lutar para ver se, depois, num momento do futuro, a gente volta a rir... sim, diz a psicanálise que este projeto inconsciente é a recuperação de uma experiência infantil de prazer. Redescobrir a vida como brinquedo. Já pensaram no que isso implicaria? É difícil. Afinal de contas as escolas são instituições dedicadas à destruição das crianças. Algumas, de forma brutal. Outras, de forma delicada. Mas em todas elas se encontra o moto:

“A criança que brinca é nada mais que um meio para o adulto que produz.“ (Estórias de quem gosta de ensinar, pág. 49.)

terça-feira, 28 de junho de 2011

Sensatez



Cirurgia de lipoaspiração?
Pelo amor de Deus, eu não quero usar nada nem ninguém, nem procurar culpados, nem acusar ou apontar pessoas, mas ninguém está percebendo que toda essa busca insana pela estética ideal é muito menos lipo e muito mais piração?
Uma coisa é saúde outra é obsessão. O mundo pirou, enlouqueceu. Deus é a auto imagem. Religião, é dieta. Fé, só na estética. Ritual é malhação.
Amor é cafona, sinceridade é careta, pudor é ridículo, sentimento é bobagem.
Gordura é pecado mortal. Ruga é contravenção. Roubar pode, envelhecer, não. Estria é caso de polícia. Celulite é falta de educação. Filho da puta bem sucedido é exemplo de sucesso.
A máxima moderna é uma só: pagando bem que mal tem?
A sociedade consumidora, a que tem dinheiro, a que produz, não pensa em mais nada além da imagem, imagem, imagem, estética, beleza. Nada mais importa. Não importam os sentimentos, não importa a cultura, a sabedoria, o relacionamento, a amizade, a ajuda, nada mais importa.
Não importa o outro, o coletivo. Jovens não têm mais fé, nem idealismo, nem posição política. Adultos perdem o senso em busca da juventude fabricada.
Ok, eu também quero me sentir bem, quero caber nas minhas roupas, quero fical legal, quero caminhar, correr, viver muito, ter uma aparência legal mas...
Uma sociedade de adolescentes anoréxicas e bulímicas, de jovens lipoaspirados, turbinados, aos vinte anos não é natural. Não é, não pode ser. Que as pessoas discutam o assunto. Que alguém acorde. Que o mundo mude.
Que eu me acalme. Que o amor sobreviva.
"Cuide bem do seu amor, seja ele quem for."
Herbert Viana

Enviado pelo pensador e amigo Antônio Henrique.