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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Steve Jobs buscou orientação espiritual antes de fundar a apple

Difícil de compreender, duro de trabalhar e tido como insubstituível por muitos fãs e investidores da Apple, Steve Jobs tem levado a vida desafiando expectativas e convenções.

Publicado originalmente na Folha



E apesar de anos demonstrando sinais de saúde fragilizada, sua renúncia da presidência-executiva da Apple foi manchete no mundo inteiro, com todos imaginando o futuro de um ícone e da companhia que ele simboliza.

“Steve Jobs é o presidente-executivo mais bem-sucedido do mundo corporativo dos Estados Unidos dos últimos 25 anos”, disse o chairman do Google, Eric Schmidt, que era membro do Conselho da Apple mas renunciou devido a conflito de interesses. “De maneira única ele combinou um toque de artista com uma visão de engenheiro para erguer uma companhia extraordinária, é um dos maiores líderes da história dos EUA”, acrescentou em comunicado.
Arte/Folha

Jobs abandonou os estudos e foi para a Índia em busca de orientação espiritual antes de fundar a Apple –nome que ele sugeriu a seu amigo e co-fundador da empresa Steve Wozniak após ter visitado uma comunidade no Estado norte-americano do Oregon, a qual ele se referiu como “um pomar de maçãs”.

Com sua paixão por design minimalista e marketing genioso, Jobs mudou o curso da computação pessoal e transformou o mercado da comunicação móvel.

O dispositivo de música iPod, o iPhone –chamado de “telefone de Jesus” por seus “religiosos” seguidores– e o tablet iPad são criações de um homem conhecido por seu quase obsessivo controle pelo processo de desenvolvimento de produtos.

“A maioria dos meros mortais não pode entender uma pessoa como Steve Jobs”, disse o ex-funcionário da Apple Guy Kawasaki. “Ele tem um sistema operacional diferente.”



Carismático, visionário, implacável, perfeccionista, ditador –essas são algumas das palavras que as pessoas usam para descrever a figura de Jobs, que pode ser o maior sonhador que o mundo da tecnologia já viu, mas também um exímio empresário e negociador.

“Steve Jobs é um gênio do mundo dos negócios da nossa geração”, disse recentemente a ex-presidente do eBay Meg Whitman.

Bill Gates, co-fundador da Microsoft, tem chamado Jobs de a pessoa mais inspiradora da indústria tecnológica e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o classifica como a personificação do “American Dream”.

É difícil de imaginar, mas rejeição, fracasso e má sorte também fazem parte da história de Jobs.

Jobs foi abandonado ao nascer, retirado da Apple em meados da década dos anos 1980 e enfrentou um câncer quando finalmente voltou ao topo. Sua renúncia como presidente-executivo, anunciada na quarta-feira, vem em uma idade relativamente jovem de 55 anos.

“Eu sempre disse que, se houvesse um dia em que eu não pudesse mais cumprir meus deveres e atender às expectativas como presidente-executivo da Apple, eu seria o primeiro a informá-los. Infelizmente, esse dia chegou”, escreveu Jobs em curta carta.

Uma fonte próxima a Jobs disse que ele pretende continuar na ativa com seu novo posto de chairman da Apple.

Jobs foi adotado e cresceu com uma família do Vale do Silício, celeiro de empresas de defesa e de tecnologia de ponta.

Seu amigo Bill Fernandez apresentou Jobs ao então novo engenheiro Wozniak, e os dois Steves começaram uma amizade que culminou no nascimento da Apple Computer.

“Woz é um engenheiro brilhante, mas não é um empreendedor, e aí que Jobs aparece”, comentou Fernandez, que foi o primeiro empregado da Apple.

DUAS TENTATIVAS

Jobs criou a Apple duas vezes: quando fundou a companhia e de novo quando voltou ao comando da empresa para salvá-la. A Apple agora rivaliza com a petrolífera Exxon Mobil pelo posto de companhia aberta mais valiosa com ações negociadas em Bolsa nos EUA.

Jobs deixou a Apple em 1985 depois de uma disputa com o então presidente-executivo da empresa John Sculley sobre o direcionamento estratégico da companhia.

Ele voltou para a Apple cerca de uma década depois, trabalhando como consultor. Logo ele estava no comando, para o que é conhecido como o segundo ato de Jobs.

Jobs já reinventou o mundo da tecnologia por quatro ou cinco vezes, primeiro com o Apple II, um computador pessoal nos anos 1970; então nos anos 1980 com o Macintosh; com o iPod em 2001; o iPhone em 2007; e o iPad em 2010, que um ano depois do lançamento superou o Macintosh em vendas.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Estudo identifica tribo que não conhece conceito de tempo


Tribo Amondawa não tem uma palavra equivalente a tempo, nem mesmo para descrever períodos como mês ou ano


Pesquisadores brasileiros e britânicos identificaram uma tribo amazônica que, segundo eles, não tem noção do conceito abstrato de tempo.

Chamada Amondawa, a tribo não tem as estruturas linguísticas que relacionam tempo e espaço – como, por exemplo, na tradicional ideia de “no ano que vem”.

O estudo feito com os Amondawa, chamado “Língua e Cognição”, mostra que, ainda que a tribo entenda que os eventos ocorrem ao longo do tempo, este não existe como um conceito separado.

A ideia é polêmica, e futuras pesquisas tentarão identificar se isso se repete em outras línguas faladas na Amazônia.

O primeiro contato dos Amondawa com o mundo externo ocorreu em 1986, e, agora, pesquisadores da Universidade de Portsmouth (Grã-Bretanha) e da Universidade Federal de Roraima começaram a analisar a ideia de tempo da forma como ela aparece no idioma falado pela tribo.

“Não estamos dizendo que eles são ‘pessoas sem tempo’ ou ‘fora do tempo’”, explicou Chris Sinha, professor de psicologia da língua na Universidade de Portsmouth.



Pesquisadores estudaram a língua da tribo Amondawa

“O povo Amondawa, como qualquer outro, pode falar sobre eventos e sequências de eventos”, disse ele à BBC. “O que não encontramos foi a noção de tempo como sendo independente dos eventos que estão ocorrendo. Eles não percebem o tempo como algo em que os eventos ocorrem.”

Tanto que a tribo não tem uma palavra equivalente a “tempo”, nem mesmo para descrever períodos como “mês” ou “ano”.

As pessoas da tribo não se referem a suas idades – em vez disso, assumem diferentes nomes em diferentes estágios da vida, à medida que assumem novos status dentro de sua comunidade.

Mas talvez o mais surpreendente seja a sugestão dos pesquisadores de que não há interconexão entre os conceitos de passagem do tempo e movimento pelo espaço. Ideias como um evento que “passou” ou que “está muito à frente” de outro são comuns em muitas línguas, mas tais construções linguísticas não existem entre os Amondawa.

“Isso não significa que (as construções) estão além das capacidades cognitivas da tribo”, prosseguiu Sinha. “Apenas não são usadas no seu dia-a-dia.”

Quando os Amondawa aprenderam português – que está se tornando mais comum entre eles -, eles facilmente incorporam a noção do tempo em sua linguagem.

A hipótese dos pesquisadores é de que a ausência do conceito de tempo se origina da ausência da “tecnologia do tempo” – por exemplo, sistemas de calendário e relógios. Isso, por sua vez, pode estar relacionado ao fato de que, como muitas tribos, o sistema numérico detalhado dos Amondawa é limitado.

Termos absolutos

Tais argumentos não convencem Pierre Pica, linguista teórico do Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica (CNRS), que foca seus estudos em uma outra língua amazônica, conhecida como Mundurucu.

“Relacionar número, tempo e espaço por uma simples ligação causal parece sem sentido, com base na diversidade linguística que conheço”, disse ele à BBC News.

Pica diz que o estudo sobre os Amondawa “tem dados muito interessantes”, mas argumentos simplificados.

Sociedades pequenas como os Amondawa tendem a usar termos absolutos para relações espaciais normais – por exemplo, referir-se à localização específica de um rio que todos na comunidade conhecem bem, em vez de usar uma palavra genérica para rios.

Em outras palavras, enquanto os Amomdawa podem ver a si mesmos se movendo através de arranjos temporais e espaciais, seu idioma talvez não reflita isso de uma maneira óbvia.

Novos estudos devem aprofundar o conhecimento sobre o assunto, diz Sinha.

“Queremos voltar (à tribo) e verificar (a teoria) novamente antes que a língua desapareça – antes que a maioria da população comece a aprender desde cedo a usar sistemas de calendário.”

Fonte: BBC Brasil

terça-feira, 14 de junho de 2011

Blog do Pensador

Amigos, hoje reproduziremos um post de nosso amigo blogueiro do Rio de Janeiro, por acharmos de fundamental importância discutirmos sobre o poder dos cartéis midiáticos no Brasil, segue:


O poder dos cartéis midiáticos não permite a informação livre e põe em risco a democracia no Brasil


Esta é a principal luta que estamos travando. E a principal luta que temos que travar. Porque só há uma maneira de combater o império, combatendo seu braço comunicacional, a mídia corporativa.

Não há lugar no mundo capitalista em que os veículos de comunicação estejam a favor da comunicação livre. Eles manipulam, ocultam, distorcem, difamam, e ainda se dizem defensores da liberdade de informação, quando tudo o que fazem é desinformar, alienar, golpear os governos que não rezam de acordo com suas cartilhas.

Podem escolher o país. As oligarquias midiáticas, pautadas pelo império estadunidense, defendem sempre as mesmas causas, em qualquer lugar do planeta.

Escrevi aqui uma vez uma metáfora que continuo achando válida. O que é o sequestro de uma ou várias pessoas comparado ao sequestro da realidade de todo um país?

Quem acompanha o Brasil pelos jornalões, pelas emissoras de TV – em especial pela Rede Globo – tem sua realidade sequestrada. Sem um mínimo de senso crítico, essa pessoa acredita que está diante da verdade, que o que lhe afirmam Veja, Folha, Estadão, O Globo, a Rede Globo, é um retrato fiel da realidade.

Aí se desenvolve a síndrome de Estocolmo, quando a vítima se identifica e/ou tenta conquistar seu sequestrador (e basta ler os comentários nos pitblogs para entender o que digo).

Por mais que se tente mostrar a essas pessoas que a realidade lhes foi sequestrada, elas resistem, defendem seus pitblogueiros e seus veículos do coração. Isso acontece mesmo que a realidade os desminta, como nos casos do trágico acidente de Congonhas, do caos aéreo patrocinado e agora da falsa epidemia de febre amarela, que provocou uma absurda correria da população aos postos de vacinação para se prevenir de uma epidemia que só existia na mídia.

A cegueira é tão grande, que levou a enfermeira Marizete Borges de Abreu, de 43 anos, a se vacinar duas vezes contra a febre amarela, ainda que ela não fosse viajar para uma das áreas de risco, ainda que ela tivesse restrições físicas (lúpus - caso em que a vacina não deve ser tomada), ainda que ela soubesse (como enfermeira) que não se deve tomar mais de uma dose da vacina por vez (outra dose só em dez anos).

Com sua realidade sequestrada pela mídia, Marizete vacinou-se duas vezes num prazo de uma semana e veio a falecer, vítima de falência múltipla dos órgãos.

Por isso, quando se fala de sequestro, deve-se salientar que ambas as formas de sequestro são condenáveis, mas a população desinformada pela mídia corporativa só toma conhecimento de uma, enquanto é manipulada pela outra.


O Eduardo Guimarães em seu Cidadania tem reforçado a importância dessa luta. E embora não concorde com ele que essa mídia seja o mal (ela é o braço comunicacional dele) endosso a ênfase de que a luta que nós, blogueiros, agentes de comunicação temos que travar é contra essa mídia venal, que tenta impor sua pauta ao governo democraticamente eleito, o que temos que denunciar e combater. Jamais apoiar.

Em 22 de junho de 2007, há quase quatro anos, escrevi aqui:

As Organizações Globo têm um peso descomunal no Brasil. Esse peso descomunal deve ser discutido no Congresso. É necessário que se criem mecanismos regulatórios para garantir a liberdade de expressão. E a liberdade só pode existir se for plural, se não houver uma instância - como as Organizações Globo - com o poder de influenciar mais de 70% da população. Mecanismos que proibissem – como acontece em outros países, inclusive os EUA - a concentração de veículos de comunicação nas mãos de um só grupo, numa mesma cidade ou estado. Aqui no Rio, por exemplo, as Organizações Globo têm a TV Globo (RGTV), os jornais mais vendidos - O Globo e Extra -, estações de rádio - Globo, CBN... - além da revista Época, do portal de notícias etc., etc.

Comenta-se que o diretor de Jornalismo da TV Globo, Ali Kamel, estaria estendendo seus tentáculos aos outros braços das Organizações. Mas o foco em Ali Kamel é uma bobagem. Ele é apenas um empregado. O foco é o grupo. Até quando se vai permitir a concentração de poder que as Organizações Globo têm no país? Isso não faz bem para a informação livre, muito menos para a democracia. Ao contrário: não permite uma e ameaça a outra.


A implantação urgentíssima do PNBL e a consequente Ley de Medios são lutas que podem impedir que o país retroceda e acabe, por blablablás lacerdistas, nas mãos de quem vai entregar a Petrobras e nossas riquezas, na próxima oportunidade.

Taí um bom tema para o II Encontro de Blogueiros que vai acontecer neste próximo final de semana em Brasília.

Fonte: Blog do Melo

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Mais uma do Simão

Manchete do Piauí Herald: "Galvão Bueno é internado com depressão pós-Ronaldo". Coitado, não tem mais nenhum R pra gritar. Roooonaldo, Ruuuubinho! Rarará!

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